Projeto concebido originalmente para a área de Ideias do Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB) Brasília, Mitos do Teatro Brasileiro é calcado na memória das artes cênicas nacionais.

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Lélia Abramo, rainha do TBC

No Teatro Cacilda Becker (TCB), Lélia Abramo participa de Raízes, de Arnold Wesker, direção de Antônio Abujamra; Os Rinocerontes, de Eugène Ionesco, com o comando de Walmor Chagas; e Oscar, de Claude Magnier, dirigido por Cacilda Becker, todas em 1961.

A partir de 1962, entra para o Teatro Brasileiro de Comédia (TBC), projetando-se em Yerma, de Federico García Lorca, direção de Antunes Filho, 1962; Os Ossos do Barão, encenação de Maurice Vaneau, 1963, e Vereda da Salvação, de Jorge Andrade, 1964, mais um espetáculo de Antunes.

Boas oportunidades surgem em Os Espectros, de Henrik Ibsen, com o comando de Alberto D'Aversa, em 1965; e Lisístrata, A Greve do Sexo, novamente com Vaneau, agora numa produção de Ruth Escobar, 1967. Como Clitemnestra, na montagem de Maria José de Carvalho para Agamemnon, de Ésquilo, atinge novo ponto alto na carreira, 1968/1969.

Seu perfil trágico encontra novo realce como Margarida de Anjou, personagem de Ricardo III, de William Shakespeare, na encenação de Antunes Filho de 1975. Em chave altamente dramática cria Pozzo, o patrão de Esperando Godot, de Samuel Beckett, também direção de Antunes Filho com elenco totalmente feminino que destaca Eva Wilma e Lilian Lemmertz nos papéis centrais, 1976.

Nenhum comentário:

Postar um comentário