Projeto concebido originalmente para a área de Ideias do Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB) Brasília, Mitos do Teatro Brasileiro é calcado na memória das artes cênicas nacionais.

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Plínio, faz-tudo

"Então meu pai me botou de aprendiz de encanador. E eu acabei ficando funileiro. A minha profissão mesmo é funileiro - é o que consta no meu certificado de reservista", diz Plínio.

Seu pai, que era espírita, também o colocou para vender livros numa banca de livros espíritas numa praça de Santos. Entre suas múltiplas atividades, inclui-se, ainda, a de estivador no cais do porto de Santos.

“ Para ser franco, eu, quando pequeno, era tido como débil mental. Não conseguia aprender. Meu poder de concentração era nenhum.”

Já adulto, afirmava que tinha sido canhoto na infância e que, pelos métodos educacionais da sua época de criança, fora forçado a usar apenas a mão direita, o que lhe dificultaria o aprendizado, impedindo-o de realizar os trabalhos escolares com a mesma rapidez dos seus colegas. Isso, dizia, teria contribuído para torná-lo alienado do processo de aprendizado. Mas, o fato é que sempre realizava todas as atividades com a mão direita, inclusive escrever. E toda a sua obra foi manuscrita.

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