Dulcina de Moraes veio a Brasília para as comemorações do terceiro ano de criação da cidade. Chegou a convite de Carlos Mathias (então diretor da Fundação Cultural) e trouxe Oito mulheres, com elenco de estrelas (Nathália Timberg, Maria Sampaio, Iracema de Alencar, Suely Franco, Sonia Moraes, Maria Fernanda e Margarida Rei). Na nova capital federal, sentiu força impressionante brotar da terra vermelha. Desejou nascer junto com a cidade.
—Tive a impressão de estar plantadinha no topo do mundo.
Em 1972, chegou para ficar. De Brasília, não sairia mais. Ergueu a FBT no então Setor de Diversões Sul, hoje o conhecido Conic. Conta que fechou os olhos, rodou o dedo sobre a planta do terreno e pediu a Deus que a guiasse ao ponto certo para a construção. Colocou todo o dinheiro na obra de sua vida, que se arrastou por mais de 10 anos. Formou artistas, difundiu as suas idéias, enfrentou uma greve de meses, teve aviso de despejo do apartamento da 111 Sul pelo governo Collor. Resistiu bravamente, sempre com humor. Saiu de cena em 1996, quando morreu cheia de dívidas, porém com um legado imaterial incalculável.
— Eu sou, sempre fui, serei até o último momento, uma mulher de teatro. O teatro é a minha casa. O meu habitat. O meu oxigênio. Neste apartamento, eu apenas como alguma coisa. leio, durmo, me preparo para sair. Porque a minha verdadeira casa é a Fundação Brasileira de Teatro. E lá eu continuo vivendo no teatro. Porque as aulas são teatro. E eu estou contribuindo, como tantas outras pessoas, para distribuir conhecimento, a noção de responsabilidade do teatro. O prazer do teatro. Eu gostaria que meus alunos sentissem que as artes, sobretudo o teatro, além de ser uma atividade profissional, deve e pode ser uma fonte de alegria, de realização profissional, plena. Conseqüentemente, de felicidade.
—Tive a impressão de estar plantadinha no topo do mundo.
Em 1972, chegou para ficar. De Brasília, não sairia mais. Ergueu a FBT no então Setor de Diversões Sul, hoje o conhecido Conic. Conta que fechou os olhos, rodou o dedo sobre a planta do terreno e pediu a Deus que a guiasse ao ponto certo para a construção. Colocou todo o dinheiro na obra de sua vida, que se arrastou por mais de 10 anos. Formou artistas, difundiu as suas idéias, enfrentou uma greve de meses, teve aviso de despejo do apartamento da 111 Sul pelo governo Collor. Resistiu bravamente, sempre com humor. Saiu de cena em 1996, quando morreu cheia de dívidas, porém com um legado imaterial incalculável.
— Eu sou, sempre fui, serei até o último momento, uma mulher de teatro. O teatro é a minha casa. O meu habitat. O meu oxigênio. Neste apartamento, eu apenas como alguma coisa. leio, durmo, me preparo para sair. Porque a minha verdadeira casa é a Fundação Brasileira de Teatro. E lá eu continuo vivendo no teatro. Porque as aulas são teatro. E eu estou contribuindo, como tantas outras pessoas, para distribuir conhecimento, a noção de responsabilidade do teatro. O prazer do teatro. Eu gostaria que meus alunos sentissem que as artes, sobretudo o teatro, além de ser uma atividade profissional, deve e pode ser uma fonte de alegria, de realização profissional, plena. Conseqüentemente, de felicidade.
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