Uma paixão à porta do teatro uniu Dulcina e Odilon. Os dois se apaixonaram numa turnê em Salvador. O enlace foi imediato, e a Companhia Dulcina-Odilon nasceu em 1934, no Rival, com o estrondoso sucesso de Amor, de Oduvaldo Viana. A parceria é auge na carreira da atriz. Na década de 1940, a pedido do ministro da Educação, Gustavo Capanema, a atriz organiza repertório com peças de Bernard Shaw (César e Cleópatra) e Garcia Lorca (Bodas de sangue), no Theatro Municipal do Rio. É a primeira atriz a encenar Lorca em língua portuguesa. Conhece o sucesso absoluto com Chuva (1945) e viaja em turnê para Portugal, Uruguai e Argentina. É apontada como a maior atriz do teatro brasileiro. À frente da companhia, decide então abolir a figura do ponto. Depois, institui as folgas às segundas-feiras. O teatro brasileiro está prestes a entrar na modernidade.
— O teatro brasileiro precisa ser moralizado. Não falo da moral de cada um, que já é coisa particular e não entra no âmbito das minha cogitações. Estou falando de moral de classe. É preciso desenvolver, se já tivermos, ou criar, se não conhecermos, a ética profissional dentro do teatro. E para tanto só haverá um meio: unir e ajudar
— O teatro brasileiro precisa ser moralizado. Não falo da moral de cada um, que já é coisa particular e não entra no âmbito das minha cogitações. Estou falando de moral de classe. É preciso desenvolver, se já tivermos, ou criar, se não conhecermos, a ética profissional dentro do teatro. E para tanto só haverá um meio: unir e ajudar
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