Ao evocar a memória dos tempos de sala de aula na FBT, em Brasília, a atriz Françoise Forton começa a visualizar Dulcina de Moraes. Ela aparece vivíssima aos seus olhos. De óculos enormes, toda arrumada, com a boca vermelha de batom. Junto à imagem física, forma-se a mulher agitada, com sede para ensinar aos aprendizes o valor da ética, o amor e o respeito ao teatro.
— Sinto a minha perplexidade em estar diante dela. Lembro de ler para a classe uma peça fazendo todos os personagens, com a emoção de cada um deles. Era fantástico. Ela me levava ao palco e mostrava o cajado de Molière e o significado das três batidas. Depois, mostrava o seu acervo. Era fantástico, suspira a atriz que integrou a primeira turma de 1981.
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