No sexto encontro do projeto Mitos do Teatro Brasileiro, que acontece no dia 20 de outubro, o Centro Cultural Banco do Brasil rende-se à genialidade de Chico Anysio
Foi por conta de um tênis que Francisco virou Chico e o menino imitador, que sonhava em ser jogador de futebol, transformou-se em ator de respeito internacional. Desde a década de 1960, Chico Anysio fica sozinho no palco para misturar dados biográficos com piadas, fazendo o que hoje se denomina de stand up comedy. Com mais de 10 mil shows de humor apresentados no Brasil e no exterior, ele é um gênio da comédia. Um artista sem fronteiras que transita por todas as linguagens – rádio, televisão, teatro, cinema, literatura e pintura. “O que gosto no teatro é a possibilidade de burilar a personagem”, conta Chico Anysio.
. Criador de mais de 200 tipos em programas populares da tevê, Chico Anysio atravessa cinco décadas como um ícone do humor brasileiro. A sutileza de criar tipos, a partir de composição de corpo e voz, é uma referência para diferentes gerações de intérpretes brasileiros. A genialidade de Chico Anysio ocupa o palco do Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), no dia 20 de outubro (quarta-feira), às 19h30, com entrada franca, no sexto e último encontro do projeto Mitos do Teatro Brasileiro, que estreou, com sucesso de público e repercussão de crítica, em maio, homenageando Dulcina de Moraes e seguiu
Os atores Jones Schneider e Elisete Teixeira (que retorna aos palcos da cidade depois de seis anos) recebem Chico Anysio para homenageá-lo com cenas inéditas escritas pelo dramaturgo Sérgio Maggio, a partir de uma pesquisa biográfica do homenageado. No intervalo entre as cenas, o mestre do humor responderá a perguntas dos mediadores cênicos. “É uma honra para Brasília receber Chico no palco do CCBB, um ator estupendo, um comediante genial”, observa Jones Schneider
Mitos do Teatro Brasileiro é projeto alicerçado na memória e tem um formato de “teatro-documentário”, que intercala cenas inéditas criadas pelo jornalista e dramaturgo Sérgio Maggio, a partir de pesquisa biográfica de cada homenageado, com testemunhos. “O objetivo é que o participante saía do CCBB com a história do homenageado viva e aprofundada na cabeça”, aponta Maggio.
Durante o ano, o projeto recebeu no palco do teatro Nicette Bruno, Françoise Forton, Carmem Verônica, Íris Bruzzi, Bemvindo Sequeira, Lauro César Muniz, Camilla Amado, Beth Goulart, Maria Thereza Vargas e Leona Cavalli. Teve, também, a participação dos atores da cidade Luciana Martuchelli,
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