Em Vestido de Noiva, Nelson cria um artifício dividindo a ação em três planos - a memória, o coma e o real - permitindo ao espectador acessar toda a complexidade da psique da personagem central. O texto sugere insuspeitas perversões psicológicas, mas a temática não ultrapassa a traição entre irmãs e o apelo da vida mundana sobre a fantasia feminina. A encenação realizada por Ziembinski com o grupo Os Comediantes, em 1943, torna-se um marco histórico, passando por várias remontagens no decorrer das próximas décadas.
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