"Nos anos 50, quando a revista já não atrai o mesmo público, Dercy Gonçalves dedica-se à comédia. Nos espetáculos em que atua, Dercy se sobrepõe ao texto, nunca representando a personagem, mas fazendo com que esta se amolde a ela. O restante do elenco se converte em apoio aos improvisos da diva popular, reduzindo-se ao papel de coro. Este procedimento é alvo de críticas, que, no entanto, não abalam o direcionamento da atriz.
A partir do final dos anos 60, A partir do final dos anos 60, Dercy abandona a dramaturgia, para recorrer a um formato mais próximo ao show, em que ela tem papel solo. Inicialmente, alguns autores são chamados a escrever sob encomenda. Depois, a própria atriz assina roteiro e direção. O nome dos espetáculos muda, mas seu conteúdo e sua forma são sempre idênticos: solos de Dercy Gonçalves com sua comicidade bufa em diálogo direto com o espectador, sem personagem, feito de uma seqüência de piadas e tiradas cômicas. O palavrão tem uso recorrente, o que faz o crítico Sábato Magaldi observar que, nos espetáculos da atriz, o palavrão aplaudido tem função de ária de ópera."
A partir do final dos anos 60, A partir do final dos anos 60, Dercy abandona a dramaturgia, para recorrer a um formato mais próximo ao show, em que ela tem papel solo. Inicialmente, alguns autores são chamados a escrever sob encomenda. Depois, a própria atriz assina roteiro e direção. O nome dos espetáculos muda, mas seu conteúdo e sua forma são sempre idênticos: solos de Dercy Gonçalves com sua comicidade bufa em diálogo direto com o espectador, sem personagem, feito de uma seqüência de piadas e tiradas cômicas. O palavrão tem uso recorrente, o que faz o crítico Sábato Magaldi observar que, nos espetáculos da atriz, o palavrão aplaudido tem função de ária de ópera."
Fonte: Itaú Cultural
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